Cientistas da USP acham substância que impede agravamento do Parkinson

Foto: Metrópoles
Pesquisa realizada com camundongos mostrou que aplicação da substância AG-490 diminui a morte de células cerebrais
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Por: Juliana Contaifer
Categoria: Extremo Norte TV

Pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (USP) descobriram uma substância capaz de impedir o agravamento da doença de Parkinson.

A condição é caracterizada pela morte ou degeneração das células da substância negra do cérebro, região onde é produzida a dopamina. Sem o neurotransmissor, o sistema motor é afetado: o que resulta nos tradicionais tremores associados à doença e em rigidez muscular, desequilíbrio, alterações na fala e na escrita. A doença também resulta em alterações gastrointestinais, respiratórias e psiquiátricas.

A pesquisa da USP foi publicada na revista científica Molecular Neurobiology. Os pesquisadores usaram uma substância chamada AG-490 em camundongos para inibir o TROM2 (um dos canais de entrada de cálcio nas células do cérebro). Em seguida para testar os efeitos do método, os roedores receberam injeções com uma substância que simula os efeitos da doença de Parkinson.

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