Criança morre dentro da barriga da mãe e maternidade não tinha ultrassom

Foto: Reprodução
Fonte: Portal do Alex Braga
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Categoria: Extremo Norte TV

O Hospital Materno Infantil Nossa Senhora de Nazareth custa aos cofres públicos mais de R$ 12 milhões, e é a unidade de saúde que atende às mães, assim como as estrangeiras e indígenas do Estado. Enquanto bebê morre na maternidade por falta de atendimento, a secretária de saúde Cecília Lorenzoni fecha contratos com funerária.

Uma amiga que acompanhava uma gestante que estava na unidade, fez uma grave denúncia através de um áudio. “Ela deu entrada no hospital às 21 horas, e a equipe informou que não tinha ultrassom durante a madrugada por que só teria de manhã”, disse.

A denunciante ainda tentou conversar com a equipe, explicando que poderia não ter tempo suficiente para a amiga gestante que estava passando mal. “O médico estava desconfiando que poderia ocorrer um óbito, então eles tinham que fazer o ultrassom de qualquer jeito”, explicou.

A família andou por toda a unidade hospitalar em busca de ajuda, registrou que a área de ultrassom estava fechada. Depois de muita luta, os médicos fizeram o ultrassom durante a madrugada e disse que o bebê estava morto.

“Eles sabiam que era de risco. Depois de muita luta fizeram a ultrassom, mas só podiam anunciar o óbito quando o responsável chegasse. A criança já estava morta há 24 horas segundo ele”, falou.

Enquanto a crise se instala no hospital, a secretária Cecília Lorenzoni faz contratos para serviços funerários com urna mortuária, entre outros, para atender pacientes que venham a óbito durante tratamento fora de domicílio. O valor total chega a mais de R$ 1 milhão.

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