Detentos articulavam retomar o controle da Penitenciária Agrícola de RR

Foto: Folha BV
Sejuc colaborou com informações e policiais penais para operação da Polícia Federal
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Por: Folha web
Categoria: Roraima

Na manhã desta quarta-feira, 20, a Polícia Federal deflagrou a operação Tabuleiro, com objetivo de desarticular uma organização criminosa nacional envolvida com o tráfico de drogas e outros crimes.

A operação teve a colaboração da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc) que por meio do setor de Inteligência fez diversos relatórios identificando pessoas que faziam parte da organização criminosa e estavam dentro e fora das unidades prisionais do Estado através de documentos e papéis apreendidos dentro das unidades.

De acordo com a Sejuc, 10 policiais penais participaram efetivamente da condução dos internos ao sistema prisional após a efetivação da audiência de custódia.

O secretário da Sejuc, André Fernandes, disse que desde o início, a Inteligência vem colaborando com as investigações que foram feitas pela Polícia Federal e que resultaram na prisão de 23 pessoas em Roraima e mais a incrementação de seis presos que já estavam detidos e que terão de responder também por associação criminosa. “Colaboramos diretamente no processo investigativo, com o fornecimento de informações pontuais e a liberação dos policiais penais para atuarem na ação efetiva da operação da PF”, ressaltou.

Preso do Mato Grosso é apontado como um dos líderes da quadrilha

Mais de 200 policiais federais cumprem 82 mandados, sendo 47 mandados de prisão preventiva e 35 busca e apreensão.

Os mandados foram expedidos pela Vara de Entorpecentes e Organizações Criminosas do Estado de Roraima para serem cumpridos nesse estado e em São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul.

As investigações contaram com o apoio da Promotoria de Justiça Especializada em Crimes de Tráfico de Drogas e Organização Criminosa do Ministério Público Estadual de Roraima.

Tiveram início logo após a operação Presente de Grego, em 31/08/2021, quando se verificou que a organização pretendia, novamente, reestruturar os quadros do consórcio criminoso em razão da identificação e prisão de lideranças locais e de indivíduos ocupantes de postos estratégicos.

As ações do grupo em Roraima estariam sendo coordenadas por indivíduos em outros estados, em especial por um homem preso em Campo Grande/MS.

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