De acordo com Javier Benech, diretor de comunicação da Promotoria do Uruguai, o jogador foi considerado “autor penalmente responsável por reiterados delitos de tráfico de armas de fogo e munições”.
Schiappacasse, de 23 anos, estava detido em prisão preventiva desde o dia 28 de janeiro e já cumpriu dois meses e 12 dias da pena total. Segundo investigações da Promotoria, o atleta, por diversas oportunidades, adquiriu armas de fogo e munições sem possuir autorização.
O jogador teve apreendida uma pistola 9mm enquanto ia assistir, como torcedor, ao clássico entre Peñarol e Nacional. Na ocasião, o atleta, que escondia a arma por debaixo de suas roupas, afirmou que ela era destinada para integrantes da torcida do Peñarol.
Com a definição da pena, o jogador terá que cumprir seis meses de prisão domiciliar. Ao mesmo tempo, foi autorizado pela justiça que continue treinando e atuando pelo El Tanque Sisley de Montevidéu, clube amador do Uruguai que não disputa competições profissionais.
“Ele (Schiappacasse) está proibido de participar de qualquer tipo de evento esportivo, exceto quando for como membro do elenco para participar das partidas”, reiterou o diretor. Após esse período de seis meses, o jogador terá que se apresentar à delegacia mais próxima uma vez por mês para prestar serviços comunitários.
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