Mãe de aluno denuncia falta de transporte e também falta de professores em escola estadual no Cantá

Foto: Roraima em Tempo
Uma das reclamações é que alguns veículos, mesmo com vaga não levam os estudantes

A mãe de um aluno da Escola Estadual Alcides Miguel, localizada na Vila Novo Progresso, região do Taboca, no Cantá, denunciou a falta de transporte escolar e professores para atender os estudantes. A denúncia foi feita  nesta segunda-feira (30).

Sem transporte para todos os alunos, alguns não conseguem assistir as aulas, como é o caso do filho dela. Entre as reclamações, está a de que alguns veículos mesmo com vaga se negam a levar os estudantes, sob justificativa de que fazem parte de outra rota.

“Se ele foi uma semana pra escola desde que começou as aulas foi muito. A gente fica indignado porque os outros carros passam em frente onde nossos filhos estão, com vaga, mas o motorista fala que não pode levar as criança por conta que não é o carro da rota, mas leva duas funcionária da escola”, denunciou.

A mãe do estudante relata ainda que desde o início do ano letivo há a previsão para chegar quatro novos veículos, o que ainda não ocorreu.

“A gente estava esperando os transportes, chegou seis carro e não tinha motorista suficiente. Eles só estavam pegando alunos de vicinais mais próximas. Na outra semana disseram que ia chegar mais carros […] Já vai fazendo um mês que está nessa enrolação”, explicou.

Falta de professores na escola

Outro problema é a falta de professores na escola. De acordo com a mãe, apenas três professores atendem as turmas do 5º ao 9º ano. Com a falta de profissionais, as turmas do 5º e 6º ano estudam na mesma sala, assim como as do 7º ao 9º ano.

“Só tem professor de geografia, história e matemática. O restante dos professores nunca se apresentaram na escola. É tanto que está tendo aula só até 10h da manhã”, disse.

Para ela, o problema também ocorre pois os professores não moram na região e devido ao período chuvoso não conseguem chegar no interior.

“Esses professores fazem concurso e seletivo para o interior têm que morar no local, porque nós temos um problema de acesso nas nossas estrada. Quando chove muito a gente fica três dias sem acesso à cidade. Os professores querem morar na cidade, vim trabalhar aqui só dois dias e meio”, comentou.

Citada

A reportagem procurou a Secretaria Estadual de Educação e Desporto (Seed), contudo até a última atualização desta matéria não obteve retorno.

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