Mais de 300 pessoas foram presas na operação Hórus nas fronteiras de Roraima

A operação possui fiscalização fixa nas fronteiras com a Venezuela e a Guiana, na região da Vila Novo Paraíso, em Caracaraí, e no posto de fiscalização na Vila do Jundiá
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Por: Folha web
Categoria: Roraima

Para combater crimes como contrabando, descaminho, tráfico de armas, de drogas e humano, além de outros crimes correlatos nessas áreas de fronteira e de divisa, o Governo de Roraima, em conjunto com o Governo Federal, mantém permanentemente a Operação Hórus, que faz parte do programa Vigia, do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

“Semanalmente temos feito a prisão de vários criminosos de outros estados que tentam adentrar em Roraima com mandado de prisão em aberto, nós estamos trabalhando tanto na entrada do Amazonas, quanto na entrada das fronteiras com a Guiana e Venezuela”, explicou o Major Igo Mayko Evangelista, comandante do Policiamento do Interior da PMRR (Polícia Militar de Roraima).

“Principalmente na divisa com o Amazonas, onde temos feito a uma quantidade considerável de apreensões de arma de fogo, drogas, pessoas foragidas, pessoas com mandado de prisão, veículos roubados e outros crimes”, complementou.

Criada em fevereiro de 2021, a operação já causou prejuízos de R$ 2.685.017,91 para o crime organizado, segundo relatório da CGFRON (Coordenadoria Geral de Fronteiras). Esse total foi obtido com a apreensão de drogas, armas de fogo e munição, veículos e outros tipos de transporte utilizados por traficantes e criminosos, além de produtos oriundos de contrabando e descaminho.

O mesmo documento também aponta que, desde o início da operação, 326 pessoas foram presas por conta de crimes transfronteiriços, sendo 225 adultos presos em flagrante e 83 conduzidas por conta de ordem judicial, além de 17 menores apreendidos em flagrante e um levado pelas guarnições por ordem judicial.

Integrada pela PMRR, PCRR (Polícia Civil de Roraima) e pelo Departamento de Inteligência da Sesp (Secretaria de Segurança Pública), a operação possui fiscalização fixa nas fronteiras com a Venezuela e a Guiana, na região da Vila Novo Paraíso, em Caracaraí, e no posto de fiscalização na Vila do Jundiá.

Para cobrir esses locais e percorrer todo o Estado para coibir atos criminosos, são empregadas equipes do Bope (Batalhão de Operações Especiais), do Giro (Grupo Independente de Intervenção Rápida e Ostensiva), dos batalhões da Polícia Militar, das Companhias de Fronteiras, entre outras unidades operacionais da PMRR.

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