Uma mulher, que pediu para não ser identificada, denunciou à 93 FM que o pai, de 54 anos, está sem a dieta enteral. A alimentação líquida é administrada por sonda e deveria ser fornecida pelo governo.
O homem sofreu uma queda e precisa ficar acamado em casa. Desde então, ele não consegue andar, nem falar e, ainda, faz uso de fralda.
Conforme a filha, por mês, são necessários 45 litros de alimentação para o pai dela. No entanto, há dois meses, o governo tem entregado apenas 15 litros. Que é apenas um terço do necessário.
“Essa dieta enteral é muito cara, meu pai usa 45 litros por mês. Isso dá mais de R$ 1,7 mil ao mês somente de dieta e também está faltando fraldas”, disse a mulher.
Em busca de respostas, ela foi informada o fornecimento normalizaria na semana passada. No entanto, nessa segunda-feira (02) retornou à Coordenadoria Geral de Assistência Farmacêutica (CGAF), mas não recebeu nada.
Procurado, o governo afirmou que um novo processo licitatório para aquisição do componente da dieta enteral foi finalizado e o fornecimento de alimentação enteral deve ser normalizado na próxima semana.