Por reposição salarial, professores de Mucajaí prometem paralisação

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Prefeitura disse que “sempre prezou pelo diálogo” com a classe, tendo apresentado a representantes as adequações na tabela de vencimentos
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Categoria: Extremo Norte TV

Os professores de Mucajaí anunciaram que vão paralisar no próximo dia 24 para reivindicar, da Prefeitura Municipal, reajuste salarial de 33,24% conforme o novo piso salarial. Eles entregaram ofício ao Poder Executivo nessa segunda-feira (16).

Ademais, a classe também cobra diálogo sobre a correção da tabela de cargo e carreira do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR).

Os professores também pedem para que seus salários não sejam descontados por causa da paralisação.

“Sugerimos que se mantenha o direito dos profissionais que paralisarem, já que firmamos o compromisso em fazer a reposição de acordo com a determinação da secretaria de educação”, disse.

O que diz a Prefeitura

Procurada, a Prefeitura de Mucajaí disse, em nota, que “sempre prezou pelo diálogo” com a classe. “Destaca-se que o fato apresentado não tem qualquer amparo legal haja vista que tudo que é de direito da classe já está sendo cumprido antes mesmo de qualquer manifestação”, disse, em nota que pode ser lida integralmente abaixo:

“Quanto ao questionamento de professores, apresento que a nossa gestão sempre prezou pelo diálogo, tendo inclusive por iniciativa própria sentado com representantes da classe para apresentar que está sendo feitas as adequações na tabela de vencimentos para atender o piso salarial do magistério para todos aqueles que em razão do reajuste do piso nacional ocorrido neste ano ficaram com o vencimento base abaixo do valor do piso. Bem como foi apresentado que ainda no corrente mês será feita a correção da Gratificação de Incentivo ao Professor Efetivo (GIPE) e a conclusão da análise documental para concessão de progressões.

O fato apresentado é totalmente descabido, haja vista que esta gestão sempre dialogou com a classe e sempre cumpriu com o pagamento de todas as verbas que é de direito dos professores.

A irresignação chegou ao conhecimento desta gestão na data de hoje através de um oficio que se quer tem o nome de quem reivindica.

Destaca-se que o fato apresentado não tem qualquer amparo legal haja vista que tudo que é de direito da classe já está sendo cumprido antes mesmo de qualquer manifestação.”

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