Robô que foi desenvolvido por brasileiros é capaz de desinfectar ambientes hospitalares

Foto: CNN
Tecnologia é programada para 'eliminar' agentes infecciosos com luz ultravioleta
Por: Ingrid Oliveira

Desde que o coronavírus se instalou no mundo e causou uma pandemia que já dura mais de dois anos, as preocupações com agentes infecciosos (vírus, bactérias, fungos) mais do que dobrou.

Seja com álcool em gel na bolsa, limpeza das compras que chegam, ou mesmo desinfecção redobrada em ambiente hospitalar — local que costuma ocorrer um grande número de infecções.

De acordo com a Ministério Saúde, as infecções hospitalares são um problema multifatorial que exige uma série de ações que devem ser organizadas nos serviços de saúde, dentro do Programa de Controle de Infecção, conforme determina a Lei 9.431/1.997.

As instituições adotam ações de prevenção e controle, como higienização das mãos, elaboração e a aplicação de uma série de protocolos de prevenção, a aplicação de medidas de precaução e isolamento, o gerenciamento do uso de antimicrobianos, protocolos de limpeza e desinfecção de superfícies.

Mas, nem sempre esses cuidados são suficientes. Estima-se que no Brasil, a taxa de infecção hospitalar aconteça em 14% das internações, segundo a Saúde.

Por esse motivo, pesquisadores do Grupo Phi Robotics Research Lab, sediado no Instituto de Informática da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), desenvolveram um robô inteligente, capaz de descontaminar ambientes infectados utilizando luz ultravioleta e névoa ozonizada.

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