A Rússia deu às forças ucranianas na cidade sitiada de Mariupol até segunda-feira (21) às 4h, horário local [23h deste domingo (20), no horário de Brasília], para se render, segundo relatos.
O general-coronel Mikhail Mizintsev, um alto comandante russo, alertou as autoridades locais da cidade, incluindo o prefeito, que, se não se renderem, enfrentarão um “tribunal militar”, segundo a mídia estatal russa.
Ele pediu às autoridades oficiais em Kiev que cancelem as ordens dadas anteriormente de obrigar os combatentes ucranianos “a se sacrificarem e se tornarem os ‘mártires de Mariupol'”.
As forças russas têm tentado penetrar em Mariupol, engajando-se em combates de rua enquanto bombardeiam a cidade. Acredita-se que as tropas ucranianas que defendem a cidade estejam sob forte pressão no momento.
Mizintsev disse que a Rússia propôs a abertura de corredores humanitários a partir das 9h desta segunda-feira para permitir que tropas e civis ucranianos deixem Mariupol.
Ele afirma que os objetivos da Rússia na cidade são “puramente humanitários” e repetiu as falsas alegações da Rússia de que foram as forças “nacionalistas” ucranianas que destruíram vários grandes edifícios civis, que na realidade foram atingidos diretamente por ataques aéreos e mísseis russos.