Vigilante de RR é suspeito de integrar grupo de crimes cibernéticos em SP

Foto: Reprodução
Policiais civis apreenderam um telefone celular, um pen drive, três cartões de créditos e uma máquina de cartão nos endereços do investigado
Fonte: Folha BV
Por:
Categoria: Roraima
A Polícia Civil de Roraima cumpriu, no bairro Senador Hélio Campos, dois mandados de busca e apreensão em dois endereços de um vigilante noturno de 22 anos acusado de participar de um grupo que invadia dispositivos móveis e observava conteúdos íntimos e sexuais para, depois, por meio de perfis falsos, receber vantagens financeiras e praticar graves extorsões.

Policiais civis apreenderam um telefone celular, um pen drive, três cartões de créditos e uma máquina de cartão. A operação é chamada de Watcher, que em inglês significa Observador e foi deflagrada pelas polícias civis de São Paulo, Roraima e Paraná para esclarecer crimes cibernéticos.

Operação Watcher foi deflagrada com apoio de polícias civis de três estados (Foto: PCRR)

A investigação é coordenada pela Polícia Civil de Presidente Prudente (SP). Em Roraima, o suspeito foi qualificado e interrogado, e todo o material apreendido será encaminhado à polícia paulista.

Como foi apontada pelas investigações que a atuação de criminosos ocorria em Roraima, a corporação paulista pediu apoio da instituição roraimense para o cumprimento dos mandados de busca e apreensão em Boa Vista.

Investigação

Em fevereiro deste ano, uma vítima denunciou à Polícia Civil que pessoas teriam invadido seu sistema móvel eletrônico e, de posse de informações pessoais, iniciou processo intenso de extorsão para não ter divulgadas tais intimidades. Vários valores desonestos foram exigidos e perseguições realizadas através de mensagens, áudios e fotografias.

Com o inquérito policial instaurado, as investigações identificaram outras três vítimas de ataques do mesmo grupo, em modus operandi idêntico, na região de Presidente Prudente. Entretanto, os autores das extorsões foram identificados em outros Estados.

Por terem usado documentos falsos em todos os momentos, de maneira cautelar e para fixar as identidades, bem como outras vítimas, houve a representação pelas buscas domiciliares deferidas pela Justiça.

Leia mais